Campus Pouso Alegre

NOVAS AÇÕES

A Educação Profissional no Brasil tem passado por profundas transformações ao longo da história. Apesar da existência de políticas educacionais voltadas para as crianças e adolescentes, constata-se uma demanda oriunda das camadas pobres e trabalhadoras, acarretando, assim, em um enorme número de pessoas que não tiveram acesso à escolaridade na idade adequada. Dessa forma, milhões de brasileiros, jovens e adultos, passaram a integrar a classe trabalhadora, com formação precarizada, precisando ocupar trabalhos com baixos salários, aumentando, ainda mais, os distanciamentos sociais. Pensando em mudar esse panorama, o IFSULDEMINAS – Campus Pouso Alegre, ofertará, a partir de agosto de 2024, cursos profissionalizantes para alunos da Educação de Jovens e Adultos. Os cursos integram o projeto EJA - EPT (Educação de Jovens e Adultos integrada à Educação Profissional e Tecnológica) e tem como objetivo, dar suporte a quem deseja finalizar os seus estudos e aprender uma profissão.

O projeto vem sendo desenvolvido desde juhho de 2023 e já conta com uma equipe de 81 colaboradores internos e externos, dividida em grupos de trabalho para formalização de parcerias com o Estado e Municípios, elaboração dos PPCs (projetos pedagógicos dos cursos), mapeamento de processos, gestão de pessoas, comunicação e marketing, permanência e êxito, AVA e supervisão pedagógica. As equipes se reúnem constantemente para alinhamento dos trabalhos.

Em reunião no dia 1º de março, a gestora do projeto Eliane Silva Ribeiro fez um resumo das ações até o momento. “Em abril inicia-se o curso de formação dos professores e, em agosto, os cursos aos alunos. Não podemos errar, temos que fazer dar certo.”

O diretor-geral Alexandre Fieno falou das próximas etapas e destacou os recursos técnicos que virão para auxiliar na agilidade dos processos administrativos. Uma das ideias é implantar algumas ferramentas, entre elas, a plataforma “Chat GPT”. Os colaboradores receberão treinamento para trabalhar com as novas tecnologias.

Recém-chegado ao projeto, o professor Raymundo Carlos Machado Ferreira Filho, destacou a necessidade de capacitação dos profissionais com intuito de melhorar a produtividade do conteúdo educacional ou institucional. “Por ser um ambiente eminentemente educacional, o repasse da informação não pode ter barreiras e, adoção dessas novas formas tecnológicas vai ajudar que todos tenham um melhor entendimento. Pessoas que possuam algum tipo de deficiência terão um ganho na compreensão da informação, seja educacional ou institucional”.