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Consciência Negra

Publicado: Quinta, 23 de Novembro de 2023, 17h09 | Última atualização em Quinta, 23 de Novembro de 2023, 18h36

Momentos de reflexão e atividades culturais marcam a Semana da Consciência Negra no Campus

 

image 50458369Em comemoração à Semana da Consciência Negra, o Neabi - Núcleo de Estudos Afrobrasileiros e Indígenas, do Campus Pouso Alegre promoveu um encontro com servidores e atividades culturais para os estudantes. Outras ações como palestras e envio de mensagens aos alunos foram realizadas ao longo do ano.

Na quarta-feira, 22, houve um momento de reflexão com os servidores, um diálogo em torno do tema: como construir uma escola antirracista. “Precisamos debater  o que temos que melhorar na nossa atuação enquanto servidores para que possamos atender melhor a nossa comunidade que é cada vez mais diversa”, explicou Brenda Tarcísio da Silva, membro titular do Neabi.

Para o professor de Artes Emerson Simões há que “se questionar até que ponto a nossa educação está sendo inclusiva, se realmente está sendo uma educação antirracista, anticapacitista, anti-homofóbica, uma educação que valorize a diversidade e que o respeito às diversidades seja uma realidade no nosso Campus. Outro ponto a se pensar é nas nossas práticas independente de sermos ou não negros e negras. A luta por uma educação antirracista é de todos”.

"Essas mudanças vêm primeiro desse processo de conseguirmos olhar para isso, independente de sermos pessoas negras ou não.Apesar da população ser de pretos e pardos, isso ainda não se reflete no dia a dia da nossa instituição. Precisamos pensar em ações de gestão de pessoas, de políticas internas para que essa miscigenação aconteça de fato e para que essas pessoas estejam representadas em todas as instâncias da nossa instituição", disse o professor Johnny Cesar dos Santos.

749e0d1c 3026 4a36 8afd fdd24787dd32Brenda lembrou da escritora Bárbara Carneiro que fala em seu livro ‘Como ser um educador antirracista’, da importância de fazer esse trabalho de letrar e empoderar os  alunos, fazer o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena conforme previsto em lei, mas não adianta de nada fazer tudo isso em sala de aula e, no dia a dia, “a abordagem com os nossos alunos ou uma pessoa externa ser uma abordagem racista. As nossas ações reverberam no outro e podem trazer consequências que potencializam esse letramento, esse empoderamento que está acontecendo em sala de aula ou jogam tudo por terra".

Na tarde do dia 23, a comunidade interna foi agraciada com diversas atividades artísticas. Apresentaram-se os alunos do Grupo Musicalidades e Poéticas do Corpo; o Coletivo de Música AfroIf do IFSP – Campus Hortolândia e o grupo de Capoeira Nagô.

Assessoria de Comunicação
IFSULDEMINAS – Campus Pouso Alegre

 

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